Belém, Blem, Blom




Ai, meu Deus, por que Deus me deu uma cabeça tão grande? Sou cearense-pernambucana, sabe? Eaí? E daí? Por incrível que parece por quê?! Contesto, dou gargalhadas, faço coisas pelo avesso, desconheço, reconheço. Não preciso brincar para falar o que sinto. Sofro, me divirto, atiço… Sou feliz, cada dia mais. Ai ai ai… Deus do céu. Te agradeço. AbeleZa. Ave mansa. Solta nos cabelos esvoaçantes. Ei. Legal!? Almas saudáveis no eixo de marte. Ai, saudade, ai, saudade. Do ponteiro destrambelhado do meu Exu. O sino da Igrejinha faz Belém, Blem, Blom. Sumo com o meu amor dos terrenos habitados. Desapegada, amostrada, inspilicute. É a sorte. Vosmicê me dá uma história melhor? Tranco a rua. 
foto: Exu - PE.

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