A eloquência imatura do ser... ???



Arrumando papéis, organizando escritos antigos neste sábado, achei esse de 2000/01, tirem um desconto, eu tinha apenas 15/16 aninhos (rsrsrsrs), mas lia Aurélio Buarque de Holanda, preciso tirar a poeira dele uhuhuh. 




Não mais tentarei dar sentido ao incerto
Poesias mortas não fazem parte do meu ser
Porém, desejos obscuros me vêm
Tentando esquecer me canso de lembrar
Pequenos e poucos momentos
Resplandecem uma luz incandescente
Quase não suporto o tudo
E finjo ao receber notícias desagradáveis
Porém, ainda que sinta, sofra
Lamentos não me farão mudar
O meu ser frio, lacônico
E em breve, no encontro
Serei como um cristal
Grande e precioso
Aparentemente impenetrável.

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