Geralmente brigo depois de levar um susto. Putisgrila! Quer me matar do
coração?! Já colocaram uma pistola pesada no meu ventre, virei automaticamente
uma gatinha racional, nesses casos é melhor não reagir. Disse: Leve, vão os
anéis e ficam os dedos.
Já voei em cima de um colarinho
seboso depois de um susto, e não adianta pedir: “Belisa, solta!”. Sou Zen, dou
até o outro lado da face, mas se mexer com a minha mãe eu viro onça. Fui amiga
de pessoas assustadoras, agora as evito, é péssimo conviver com a
imprevisibilidade negativa. É grotesco também ver mães batendo nos filhos
após o susto de uma queda, de uma trela. Já não basta a dor do tombo?
Lições de moral nunca cabem após
um susto, principalmente quando ele é ocasionado por um problema de saúde ou
por falta de cuidados com a saúde, meu pai quase me matou do bofe recentemente.
Respirei fundo umas 100 vezes e graças a Deus o susto passou. Segurar na borda
de uma piscina e respirar em cima e soltar o ar mergulhado também pode funcionar.
Sustinhos de brincadeira são até
bons, o sangue passa a correr mais rápido, aumenta a adrenalina. Surpreender ou
ser surpreendida por um BUM! na calada da noite é divertido. Escorrego um
graveto na perna de um nêgo despreocupado, olha a cobra no mato, olha o pulo. Mas carece ter medo não, visse bichinho!
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Eaí?